Rei Charles III aparece com olho vermelho em encontro com Macron; VEJA

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Flagra repercutiu em tabloides britânicos nesta terça (8), e porta-voz do Palácio de Buckingham disse que médicos do rei estão cientes e não há motivo para preocupação. Presidente francês faz 1ª visita oficial de líder europeu ao Reino Unido desde o Brexit. Rei Charles III aparece com olho direito vermelho em recepção ao presidente da França, Emmanuel Macron, no Palácio de Buckingham em 8 de julho de 2025.
REUTERS/Dylan Martinez/Pool
O Rei Charles III apareceu com o olho direito vermelho durante recepção ao presidente da França, Emmanuel Macron, no Palácio de Buckingham nesta terça-feira (8). Médicos reais relataram não haver motivo para preocupação.
O flagra ocorreu enquanto o rei e Macron eram fotografados no jardim de Buckingham durante cerimônia com soldados da Guarda Real para receber o francês, que faz visita de Estado no Reino Unido, e repercutiu nos tabloides britânicos. Os homens estavam acompanhados por suas esposas, a Rainha Camilla, e a primeira-dama Brigitte Macron.
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Um porta-voz do Palácio de Buckingham explicou à imprensa britânica que a pupila vermelha do olho direito do rei não é motivo para alarde, e que foi causado por um vaso sanguíneo que se rompeu durante a noite anterior.
O Rei Charles III enfrenta um câncer desde fevereiro de 2024, e o Palácio de Buckingham divulga poucos detalhes sobre sua saúde. Ele foi internado brevemente em março deste ano após “efeitos colaterais” decorrentes de seu tratamento.
Macron chegou ao Reino Unido na manhã desta terça, e foi recebido com grande solenidade pela realeza britânica e outras autoridades. Esta é a primeira visita oficial de um líder europeu desde o Brexit, quando o Reino Unido deixou a União Europeia, em 2020. (Leia mais abaixo)
Segundo Macron, a visita terá como focos a imigração e a Defesa. França e o Reino Unido são alinhados em relação à guerra na Ucrânia, e acreditam que os europeus precisam fazer mais para ajudar na proteção do aliado diante da ameaça russa, principalmente diante da posição instável do governo Trump, dos EUA, no apoio militar aos ucranianos.
O presidente francês fará um discurso no Parlamento britânico nesta terça, e se encontrará com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em sua residência oficial, na Downing Street, na quarta-feira.
Aproximação
Após o esfriamento das relações bilaterais devido ao Brexit, a visita de Macron ocorre em meio a um clima de reaproximação entre os dois países, após Keir Starmer, do Partido Trabalhista, ter sido eleito o primeiro-ministro britânico em 2024.
A guerra na Ucrânia, que mais uma vez colocou as questões de defesa e segurança no centro das preocupações europeias, aproximou ainda mais os dois aliados, as principais potências militares do continente.
“Nossos dois países enfrentam uma infinidade de ameaças complexas, vindas de múltiplas direções. Como amigos e aliados, as enfrentamos juntos”, dirá o rei durante seu discurso antes do jantar de Estado nesta terça-feira.
Esta visita, a primeira de um presidente francês desde Nicolas Sarkozy em 2008 e de um líder europeu desde a coroação de Charles III, foi saudada na segunda-feira como “histórica” por Downing Street.
Do lado francês, pretende-se que seja vista como um sinal de “reconvergência” em torno de “interesses compartilhados”, em linha com a “reconfiguração” mais ampla que Starmer deseja manter com a União Europeia.
Na frente política, uma cúpula bilateral na quinta-feira deve confirmar o fortalecimento da cooperação em defesa e no combate à imigração irregular.
Na frente econômica, a França espera progressos no projeto da usina nuclear Sizewell C, que aguarda uma decisão final de investimento.
Na quinta-feira, acontecerá uma cúpula bilateral, onde se esperam novos avanços na relação entre os dois países, desta vez na área de Defesa.
Imigração
Comprometidos em resolver o conflito na Ucrânia, Starmer e Macron copresidirão uma reunião por videoconferência da “coalizão dos voluntários” na quinta-feira, visando um futuro cessar-fogo.
Lançada em março, a iniciativa continua dependente de negociações iniciadas com a mediação do governo do presidente americano, Donald Trump.
Do lado britânico, as expectativas são altas em relação ao combate à imigração irregular, após um número recorde de chegadas pelo Canal da Mancha desde janeiro.
Londres pressiona há meses para que as autoridades francesas intervenham para deter as pequenas embarcações. Atualmente, segundo a lei marítima, uma vez que as embarcações estejam na água, as autoridades francesas intervêm apenas em operações de resgate.
Sobre esta questão delicada, Londres e Paris também discutem uma possível troca de imigrantes. O Reino Unido aceitaria alguns e enviaria o mesmo número de volta para a França.
Segundo diversos veículos de comunicação, este projeto preocupa alguns países europeus, que temem que a França acabe devolvendo esses imigrantes ao primeiro país da UE em que chegaram.
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