Prevenção inclui cuidados simples em casa e busca rápida por atendimento médico em caso de picada.
Reprodução/EPTV
No último sábado (13), uma adolescente de 14 anos, grávida, foi picada na zona rural de Amarante do Maranhão. Após o acidente, entrou em trabalho de parto e deu à luz no dia seguinte. O caso destaca a importância de agir rápido em situações desse tipo.
Segundo o Ministério da Saúde, os escorpiões não têm período específico de reprodução, o que exige prevenção durante todo o ano. O escorpião-amarelo (Tityus serrulatus), mais comum nas cidades, se reproduz sem a necessidade do macho, o que facilita sua expansão e aumenta os riscos.
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Adolescente grávida dá à luz dentro de carro após ataque de escorpião no Maranhão
🦂 As principais espécies de interesse em saúde pública no Brasil são:
Escorpião-amarelo (Tityus serrulatus): encontrado em todas as regiões, é o mais perigoso e adaptado às cidades.
Escorpião-marrom (Tityus bahiensis): comum no Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Escorpião-amarelo-do-nordeste (Tityus stigmurus): predominante no Nordeste, também se reproduz sem o macho.
Escorpião-preto-da-amazônia (Tityus obscurus): causa a maioria dos acidentes graves no Norte e em parte do Mato Grosso.
Abaixo, o g1 esclarece e traz dicas de prevenção com base em orientações do Ministério da Saúde.
Para reduzir o risco de acidentes, o Ministério da Saúde recomenda:
Instalar telas e soleiras em portas, janelas e ralos;
Vedar frestas em paredes e pisos;
Manter quintais, jardins e terrenos limpos;
Sacudir roupas e sapatos antes de usar;
Afastar camas e berços das paredes;
Usar luvas e calçados ao lidar com lixo ou jardim;
Preservar predadores naturais, como galinhas, sapos e corujas.
O que fazer em caso de picada:
Mantenha a calma e afaste a vítima do animal.
Lave o local com água e sabão.
Não faça torniquete, cortes ou sucção.
Se possível, capture o escorpião com segurança.
Procure atendimento imediato em hospital de referência.
Compressas de água morna podem aliviar a dor até a chegada ao atendimento.
Sintomas de alerta:
A dor é imediata e pode irradiar pelo membro, acompanhada de vermelhidão e suor local. Em crianças, os casos podem evoluir para vômitos, agitação, arritmia cardíaca, dificuldade para respirar e até choque. Esses sinais exigem socorro urgente.
Tratamento:
O diagnóstico é clínico e o tratamento é feito com soro antiescorpiônico, disponível apenas em hospitais. Nos casos graves, podem ser necessários exames como eletrocardiograma e radiografia de tórax.
O Ministério da Saúde reforça que os acidentes são mais comuns nos meses quentes e chuvosos, mas a prevenção deve ser mantida o ano todo.
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