Montagem mostra Tyler Robinson, suspeito de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk, apoiador de Donald Trump, em 12 de setembro de 2025.
Governo do Utah via AP e Reuters
Autoridades dos Estados Unidos apontam que o suspeito de ter assassinado o ativista conservador Charlie Kirk não confessou o crime e não tem cooperado com as autoridades. A declaração é do governador de Utah, Spencer Cox.
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“Ele não confessou às autoridades. Ele está, ele está, ele não está cooperando, mas todas as pessoas ao redor dele estão cooperando. E eu acho que isso é muito importante”, disse o político, em entrevista à rede americana ABC News.
Charlie Kirk, um influenciador republicano de 31 anos aliado do presidente dos EUA, Donald Trump, morreu na quarta-feira (10) após ser baleado no pescoço enquanto falava em um evento na Universidade Utah Valley.
Tyler Robinson foi preso na sexta-feira (12) após ter sido denunciado por familiares e amigos. Ele ainda é tratado como suspeito pelo FBI e a polícia de Utah, que têm investigações em andamento.
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Após a prisão, o jovem foi acusado de homicídio qualificado, obstrução da justiça e porte ilegal de armas, segundo a imprensa americana. A Justiça determinou que ele seja mantido preso sem direito a fiança.
O jornal The New York Times publicou reportagem apontando que Robinson teria dito a amigos em uma plataforma de comunicação que o autor do crime era um sósia seu “tentando lhe causar problemas”.
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Em um grupo da plataforma Discord, após a divulgação de imagens de câmeras de segurança, um participante teria marcado Robinson em uma postagem, apontando a semelhança dele com o suspeito.
“É um doppleganger”, teria afirmado o suspeito. O termo se refere a um “duplo”, alguém com características muito semelhantes, mesmo sem grau de parentesco.
O governador de Utah, Spencer Cox afirmou que as conversas são reais. Segundo Cox, familiares do jovem disseram à polícia que ele se tornou mais politizado e radicalizou seu discurso ao longo dos últimos anos.
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Annegret Hilse/Reuters
“Tudo o que podemos confirmar é que essas conversas realmente aconteceram, e eles não acreditaram que era ele mesmo. Era tudo brincadeira, até que ele, sabe, até que ele admitiu que era ele mesmo”, disse ele.
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Mapa mostra local onde o ativista conservador Charlie Kirk foi assassinado, em Utah, nos EUA, em 10 de setembro de 2025.
arte/ g1
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