Empresas são interditadas e suspeitos de tráfico e lavagem de dinheiro no PI, MA e PA
Três empresas, duas delas de grande porte, foram interditadas e três pessoas foram presas em Teresina durante a terceira fase da Operação Barão Vermelho, realizada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Maranhão.
A ação investiga suspeitos de integrar uma organização criminosa envolvida com lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, receptação de cargas roubadas e falsificação de documentos de veículos nos estados do Piauí, Maranhão e Paraíba.
Um dos locais interditados é a empresa Mais Saúde, no bairro Macaúba, Zona Sul de Teresina. A TV Clube acompanhou o momento em que equipes do Gaeco do Piauí e da Polícia Militar cumpriram o mandado de busca e apreensão e fecharam o estabelecimento.
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Em nota, a Mais Saúde afirmou que, desde o primeiro momento, colabora com as investigações e que os crimes investigados não possuem relação com a empresa ou com seu representante legal. (Confira a nota completa no final da reportagem.)
Além das interdições e prisões, o Gaeco do Piauí também apreendeu veículos, joias e embarcações, como jet skis. Segundo o promotor Francisco Fernando, do Gaeco do Maranhão, a operação teve 23 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão e três de interdição de empresas.
Vinte das ordens foram cumpridas em Teresina, com pelo menos 16 endereços na capital sendo alvo de mandados de busca e apreensão. Também foram cumpridas ordens nas cidades de Timon (MA) e João Pessoa (PB).
A Justiça do Maranhão determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens relacionados aos delitos investigados, incluindo-se imóveis, veículos, embarcações e aeronaves de propriedade ou na posse dos representados, que são pessoas físicas e jurídicas.
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Também foi determinado o bloqueio de todas as contas correntes, poupanças e aplicações financeiras dos envolvidos no valor de R$ 197.100.536,91.
A operação contou com o apoio operacional do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim-MA), Gaeco/MPPI, Gaeco/MPPB e das Polícias Militares do Maranhão e Piauí, bem como das Polícias Civis do Piauí, do Maranhão e da Paraíba.
Ao todo foram 190 agentes públicos e integrantes das forças de segurança envolvidos na ação.
Organização criminosa bem estruturada
Segundo o Gaeco, desde a primeira fase da operação, deflagrada no ano de 2023, foi identificada uma organização criminosa bem estruturada e com ações sofisticadas, principalmente no que tange ao esquema de lavagem de capitais.
Na segunda fase, os alvos foram donos de empresas de compra e venda de veículos localizadas na Avenida Barão de Gurgueia, no bairro Vermelha, Zona Sul de Teresina.
O Gaeco afirma que os crimes praticados pela organização incluem pessoas físicas e jurídicas que movimentaram quantias vultosas entre si, havendo ainda a ocorrência de saques bancários de quantias elevadas, situações que chamaram a atenção das autoridades.
Ainda conforme o grupo de combate ao crime organizado, a investigação apontou também que a organização, além de atuar com tráfico de drogas, opera com falsidade de documentos de veículos, receptação de cargas roubadas ou desviadas, receptação de ouro de origem ilícita e agiotagem, dentre outros.
GAECO realiza ação de apoio a operação do Maranhão
Confira a nota da Mais Saúde na íntegra:
Em respeito à relação de confiança e transparência que mantemos com todos vocês, bem como à credibilidade construída ao longo de mais de uma década de atuação no mercado, a Mais Saúde, por meio do seu representante legal, Sr. Francisco das Chagas Silveira da Silva Júnior, considera imprescindível prestar os devidos esclarecimentos acerca do que foi veiculado na mídia local, no que tange à operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate as Organizações Criminosas do Ministério Público do Estado do Maranhão (GAECO/MPMA), na manhã desta data (03/09/2025).
Trata-se de investigação que busca elucidar fatos relacionados ao tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e à lavagem de capitais, supostamente praticados no ano de 2023 e que, por óbvio, não guardam qualquer relação com a empresa Mais Saúde ou com seu representante legal, Sr. Francisco das Chagas Silveira da Silva Júnior.
Ressaltamos que nossa trajetória sempre foi pautada na ética, seriedade, probidade e boa-fé. Prova disso é que, desde o primeiro momento, colaboramos integralmente com as investigações, pois é de nosso maior interesse que os fatos sejam devidamente esclarecidos, uma vez que, como já mencionado, não existe qualquer envolvimento da empresa Mais Saúde ou do Sr. Francisco das Chagas Silveira da Silva Júnior com as condutas delitivas apuradas pelo Ministério Público.
Mantemo-nos firmes e convictos de que a verdade e a justiça sempre prevalecerão. Acreditamos no trabalho do Ministério Público, em especial do GAECO, e seguiremos nossa jornada de cabeça erguida, pois nada temos a temer.
Sigamos juntos, com confiança e a certeza de que continuaremos a entregar o melhor, como sempre fizemos.
Empresas são interditadas e suspeitos de tráfico e lavagem de dinheiro no PI, MA e PA presos em operação do Gaeco
Divulgação/Gaeco-MA
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