Quem são os Houthis, grupo rebelde alvo dos EUA
Um drone lançado do Iêmen pelo grupo de rebeldes houthi atingiu neste domingo (7) o Aeroporto Internacional Ramon, perto de Eilat, no sul de Israel, segundo o exército israelense.
O ataque obrigou o fechamento temporário do espaço aéreo e a suspensão de voos. De acordo com Israel, outros drones foram lançados e parte deles foi interceptada.
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Uma pessoa ficou levemente ferida por estilhaços no saguão de passageiros. O grupo iemenita, apoiado pelo Irã, celebrou a ação e ameaçou novos ataques a aeroportos e outros alvos.
A ação acontece duas semanas após Israel bombardear Sanaa, capital controlada pelos houthis, matando o primeiro-ministro Ahmed al-Rahawi e membros de seu gabinete. Após o episódio, os rebeldes prometeram intensificar ofensivas contra Israel e embarcações no Mar Vermelho.
Nos últimos dias, os houthis têm disparado projéteis diariamente, inclusive com munições de fragmentação, mais difíceis de interceptar.
Inaugurado em 2019, o Aeroporto Ramon fica a 19 km de Eilat e opera voos domésticos e internacionais, mas é menor que o Aeroporto Ben Gurion, o principal do país.
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Neste final de semana, cortes em cabos submarinos no Mar Vermelho interromperam o acesso à internet em diversas regiões da Ásia e do Oriente Médio.
A causa ainda não foi confirmada, mas há suspeitas de que os houthis estejam por trás da ação em uma tentativa de pressionar Israel a encerrar a guerra contra o Hamas, aliado do grupo rebelde.
Desde o começo da guerra em Gaza, os houthis vêm atacando a Israel e a embarcações no mar vermelho.
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O Exército israelense emitiu neste sábado (6) novas ordens de evacuação para palestinos e derrubou um arranha-céu residencial na Cidade de Gaza, o segundo em dois dias.
O coronel Avichay Adraee, porta-voz em língua árabe do Exército, ordenou a evacuação de alguns bairros da maior cidade da Faixa de Gaza, zona onde vivem cerca de um milhão de palestinos, segundo a ONU.
Adraee pediu que eles fossem para Khan Younis, no sul do território, que declarou “humanitária” e que teria uma estrutura humanitária para os receber.
Pouco depois, o Exército anunciou ter destruído um edifício de grande altura, identificado por testemunhas consultadas pela AFP como Susi, no sudoeste da cidade, local alvo da ordem de evacuação.
Na sexta-feira (5), as forças israelenses destruíram o 2º prédio mais alto de Gaza, também localizado na cidade, e a AFP descreveu o edifício destruído neste sábado como semelhante ao do dia anterior.
Um vídeo mostra claramente o momento do ataque de sexta, realizado com três mísseis de alta precisão que atingiram a base do prédio e formando uma nuvem de poeira ao lado de um campo de tendas de refugiados. É possível que o bombardeio deste sábado tenha ocorrido de modo similar.
Palestinos inspecionam destroços de prédio residencial na Cidade de Gaza derrubado por ataque aéreo israelense em 6 de setembro de 2025.
REUTERS/Dawoud Abu Alkas
O Exército israelense estima que 25 dos 47 reféns que ainda estão em Gaza —dos 251 sequestrados em 7 de outubro— estão mortos.
O grupo terrorista palestino aceitou em agosto uma proposta de cessar-fogo que permite a libertação de reféns em etapas, graças à mediação do Egito, dos Estados Unidos e do Catar
Mas o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exige que o Hamas liberte todos os reféns de uma vez, deponha as armas, e afirma que quer assumir o controle da segurança da Faixa de Gaza.
Combatentes Houthi recém-recrutados seguram armas de fogo durante cerimônia de encerramento de seu treinamento em Sanaa, no Iêmen, em 11 de janeiro de 2024.
Khaled Abdullah/Reuters
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